terça-feira, 4 de maio de 2010

5 maneiras de salvar sua produção

Sabe aquele dia que tudo sai diferente do que imaginou? Confira alguns truques que vão ajudar você

Tem dias que nada sai como a gente planejou. A geladeira está vazia para o café da manhã, seu filho iniste em não colocar o uniforme, a água acaba bem na hora do seu banho. E você tem que estar linda – e bem disposta – para uma reunião de trabalho. Quando algo dá errado, é bom saber alguns truques para consertar o erro sem perder tempo. Veja algumas dicas para...

...Disfarçar cabelo sujo Puxe os fios para trás com uma escova bem grossa. Faça um rabo de cavalo ou coque e enfeite com um acessório bem moderno ou colorido. Pode ser fita, flor ou presilha – assim, você chama a atenção para o acessório.
...Desinchar os olhos Lave o rosto com água fria e pressione com as mãos. Em seguida, faça compressas com algodão embebido em água bem gelada. Deixe por 5 minutos em cada olho.
...Diminuir o cheiro exagerado do perfume Umedeça uma toalha e passe-a sobre os locais onde se encharcou de fragrância.
...Camuflar falhas na sobrancelha Preencha-as com um lápis castanho ou sombra marrom, depois esfume a região com a ponta do dedo.
...Cobrir espinhas Espalhe corretivo com um cotonete e aplique um batom nude para finalizar.

O que fazer quando seu filho quer escolher a própria roupa

Você está se preparando para sair quando seu filho aparece na sala usando uma roupa que ele mesmo escolheu para o passeio. O problema é que ele resolveu combinar camiseta de manga comprida com shorts e botas de caubói. O que fazer nesse momento?

Pedir para que volte já para o quarto e troque a roupa não é a melhor opção, afinal é muito importante deixar a criança escolher suas próprias roupas. Isso a ajuda a conhecer e expressar seus gostos pessoais. Em geral, elas começam a esboçar essa curiosidade já com 4 anos de idade, mas antes dos 6 ainda pode ser difícil para o seu filho entender que usar sandálias no inverno não é a opção mais adequada. Aí entra o papel dos pais.
"O interesse das crianças deve ser estimulado sempre que possível, o que incentiva sua independência. Mas os pais devem participar das decisões dos filhos, orientando e dando limites para que eles não extendam essa responsabilidade para outras situações", diz Sulivan Garcia, psicólogo do Hospital São Camilo (SP) . Perguntar se a criança gosta de uma roupa antes de vesti-la, deixar que seu filho dê palpites e debater com ele a possibilidade de fazer um outro tipo de combinação pode ajudá-lo a desenvolver melhor a capacidade de saber quais as peças mais adequadas para cada ocasião.
Uma boa dica para ajudar as escolhas do seu filho é organizar uma gaveta com roupas para cada estação do ano, por exemplo. Fará com que ele tenha de decidir entre as peças que estão disponíveis. E é importante sempre ter roupas de cores variadas para a criança começar a perceber do que gosta mais.



Ele sempre repete a mesma roupa?



Você já deve ter se deparado com essa situação. Por mais opções que existam no guarda-roupa da criança, ela cisma com uma camiseta, uma fantasia, uma bermuda velha. Esse comportamento pode ter várias explicações. "Em geral, todas têm a ver com identificação: com um membro da família de que ela goste muito, com um super-herói que ela vê como um protetor ou mesmo por se identificar com a pessoa que lhe deu a roupa de presente", afirma Sulivan. O importante é você conversar com o seu filho e incentivá-lo a fazer outras escolhas na hora de sair.

Enjoo na gravidez pode ser genético

Se sua mãe teve enjoo, você tem três vezes mais chances de ter esse desconforto também. Não dá para evitar, mas existem muitas maneiras de amenizar os sintomas. Confira algumas dicas práticas.

Você sabe bem como é comum sentir desconfortos no começo da gestação, principalmente enjoos fortes. Eles estão ligados ao hormônio HCG, que ajuda os ovários a produzir progesterona e estrógeno durante o primeiro trimestre. Além dessa relação, pesquisadores do Instituto de Saúde Pública, da Noruega, descobriram que o enjoo matinal pode ser genético. Eles analisaram cerca de 550 mil nascimentos registrados no país entre 1967 e 2006 e perceberam que as filhas de mães que sofreram enjoos na gravidez têm três vezes mais chances de enjoar do que as filhas de mães que não enjoaram durante a gestação. Os cientistas afirmam que os outros fatores ambientais compartilhados por mães e filhas, como a alimentação, também podem influenciar.
Não há nada que você possa fazer para evitar, mas há algumas dicas para amenizar o desconforto:
O mal-estar geralmente aparece entre o segundo e o terceiro mês, com mais intensidade durante as manhãs. “A grávida acorda enjoada porque fica muito tempo sem comer durante a noite – e não pode ficar em jejum. Por isso, quando acordar, tome café da manhã antes de escovar os dentes, porque a água fria aumenta o enjoo”, diz Edílson.
Outra dica é comer várias vezes por dia em poucas quantidades. Comer uma fruta no intervalo das refeições ajuda a amenizar o mal-estar. “É importante evitar alimentos pesados, como fritura, ou os muito temperados e de difícil digestão”, afirma o especialista.



Confira as melhores frutas para você comer entre as refeições:

Frutas indicadas: abacaxi, kiwi, laranja, limão e água-de-coco.

Frutas contraindicadas: banana, manga, abacate, fruta-do-conde, graviola e pêssego.

domingo, 2 de maio de 2010

Como cuidar dos Pés

A maioria das pessoas tem a sorte de nascer com os pés saudáveis, mas à medida que vai envelhecendo (às vezes, nem precisa chegar a tanto!) desenvolvendo algum problema nos pés. O pior é que estas doenças são induzidas por nós mesmos, sobretudo pelo uso dos sapatos da moda, que maltratam nossos pés durante anos.

Em geral, os pés são a parte mais negligenciados do corpo, mas este é o momento de aprender a cuidar deles. Além da aparência deles melhorar, você também irá sentir-se muito mais saudável. Se você se lembrar que cada parte do pé representa uma área do corpo em miniatura, começará a ver calos, os inchaços e os pés-de-atleta de outra maneira. O pé-de-atleta que está entre o segundo e o terceiro dedo está afetando seus olhos? O calo na ponta do quarto dedo apareceu ali antes de você sentir aquela dor de dente? Não surpreende que você ande com o pescoço muito rígido – olhe só aquela mancha vermelha na base do dedão… Agora, você já deve ter percebido que seus pés também precisam de atenção e consideração.
Dícas para cuidar dos pés
Lave os pés diariamente para remover as bactérias e seque-os bem, em especial entre os dedos. Assim, estará impedindo doenças provocadas por fungos, como o pé-de-atleta, além de eliminar o mau cheiro. Você também pode adicionar algumas gotas de óleo essencial puro à água em que lava os pés: use seis gotas de óleo em uma bacia de água quente antes de mergulhar os pés e deixe-os de molho por 10 a 15 minutos.

Experimente as receitas abaixo. Todos os ingredientes listados abaixo constituem óleos essenciais.

PÉ-DE-ATLETA
3 gotas de lavanda

3 gotas de mirra

ESTÍMULO IMUNOLÓGICO
3 gotas de limão

3 gotas de tea tree

CANSAÇO E INCHAÇO NOS PÉS:

3 gotas de camomila

3 gotas de lavanda

RECUPERAÇÃO APÓS UM DIA LONGO E CANSATIVO

2 gotas de lavanda

2 gotas de hortelã

2 gotas de alecrim

ESTÍMULO DA CIRCULAÇÃO

2 gotas de gerânio

2 gotas de pimenta-do-reino

2 gotas de tangerina

PÉS RACHADOS OU RESSECADOS
3 gotas de benjoim

3 gotas de patchuli

CREME REFRESCANTE PARA OS PÉS

Adicione a 30 g de creme:

7 gotas de hortelã

CREME PARA PÉS RACHADOS

Adicione a 3 g de creme:

3 gotas de benjoim

2 gotas de mirra

2 gotas de patchuli



Lembre-se:

- Caminhe descalço sempre que possível. Os pés não gostam de ficar fechados dentro dos sapatos o tempo todo. Isso também ajuda a evitar as deformidades.

- Corte as unhas bem retas para impedir que elas encravem.

- Use uma pedra-pome nas áreas mais secas para remover a pele morta e evitar acúmulo.

- Massageie os pés regularmente com cremes puros e orgânicos. Você também pode usar um óleo essencial de alta qualidade, por causa de suas qualidades terapêuticas. Evite produtos químicos em spray.

- Tire os sapatos no fim-de-semana e caminhe descalço pela grama ou na areia. Dessa forma, você se sentirá mais motivado e feliz.

- Fuja das meias de fibra sintéticas, como as de naylon, que fazem os pés transpirar. Use apenas meias de algodão e lã.

- Exercite os pés regularmente para que seu corpo esteja sempre saudável e flexível.

Acompanhamento pré-natal garante gravidez mais segura

Exames podem evitar problemas de saúde para mães e bebês. SUS oferece consultas, vacinas e outros benefícios
Durante a gravidez, muitas mudanças acontecem no corpo da mulher, fazendo com que esse período exija cuidados especiais. São nove meses de preparo para o nascimento do bebê. É importante que durante a gravidez as futuras mães sejam acompanhadas por profissionais de saúde. O Ministério da Saúde salienta a importância do pré-natal e incentiva todas as mães a buscarem o atendimento gratuito no Sistema Único de Saúde (SUS).
Com os exames médicos realizados no pré-natal, é possível identificar e reduzir muitos problemas de saúde que costumam a atingir a mãe e seu bebê. Doenças, infecções ou disfunções podem ser detectadas precocemente e tratadas de forma rápida. O ideal é que as mães iniciem o pré-natal no primeiro trimestre, assim que souberem da gravidez. As consultas e exames permitem identificar problemas como hipertensão, anemia, infecção urinária e doenças transmissíveis pelo sangue de mãe para filho, como a aids e a sífilis. Alguns desses problemas podem causar o parto precoce, o aborto e até trazer conseqüências mais sérias para a mãe ou para o seu bebê.
Segundo a técnica da Coordenação da Saúde da Mulher do Ministério da Saúde, Daphne Rattner, com o acompanhamento pré-natal, as gestantes se sentem mais seguras, pois são informadas de que sua gestação segue bem. Quando há algum problema, a detecção precoce também auxilia o acompanhamento e pode auxiliar pra que ele não se agrave. “Isso é muito importante para a tranqüilidade da gestante sobre o que está acontecendo com seu corpo e com a saúde de seu bebê“, reforça Daphne. No pré-natal, elas também recebem informações sobre cuidados necessários para uma gravidez saudável, como a importância de manter uma alimentação balanceada, de praticar exercícios físicos regulares e de evitar o alcoolismo e o tabagismo.
Algumas atividades ligadas ao pré-natal são incentivadas pela rede do SUS, como a participação das futuras mães em cursos de preparação para o parto e grupos de gestantes. “As reuniões são montadas para que as mulheres possam discutir e compartilhar as suas dúvidas e dificuldades. Elas podem perceber que alguns de seus problemas também são enfrentados por suas companheiras de grupo”, afirma Daphne Rattner.
Atendimento – O Ministério da Saúde lançou a Política de Humanização do Pré-Natal e Nascimento, em que se busca garantir o acesso e a qualidade do acompanhamento pré-natal, com humanização. Todas as Unidades Básicas de Saúde do SUS devem oferecer atendimento adequado com uma assistência médica freqüente. Também estão inclusos na política do Governo Federal a realização gratuita de exames laboratoriais e o fornecimento de medicamentos, vacinas e outros tratamentos necessários, como por exemplo, o odontológico.
A Coordenação da Área Técnica de Saúde da Mulher do Ministério da Saúde preocupa-se com a qualidade da atenção ao pré-natal, atribuição principalmente das secretarias municipais de saúde. “Periodicamente, são enviadas aos profissionais do SUS as atualizações sobre as normas técnicas do atendimento pré-natal“, explica Daphne Rattner.
Acompanhamento contribui para reduzir mortalidade
O Programa de Atenção Integral de Saúde da Mulher (PAISM) foi criado na década de 80. Desde então, muitos projetos ligados à saúde feminina foram consolidados, com enfoque na atenção ao pré-natal. A melhora na atenção à saúde da mulher, como o atendimento pré-natal e o planejamento familiar, poderão ter impacto importante na redução da mortalidade materna e neonatal.
Em 8 de março de 2004, o Ministério da Saúde lançou o Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal, em parceria com os estados, os municípios e a sociedade civil. Esse processo foi considerado pela Organização das Nações Unidas (ONU) como uma experiência modelo para outros países em redução da mortalidade materna e neonatal. Nesses dois anos de atividades, ocorreu uma queda de 8,7% da mortalidade infantil – em crianças com até 1 ano de idade – e de 7,3% da mortalidade neonatal – bebês com até 28 dias de vida.
As complicações da gestação, parto e puerpério (período que sucede o parto) constituem a décima causa de mortes em mulheres. Com um acompanhamento pré-natal e atenção ao parto adequados, consegue-se evitar a maior parte dessas mortes.



Agência Saúde

Socialização infantil fora do ambiente familiar

Durante o processo de socialização na família, a criança começa a se dar conta que não é o centro do universo e que há regras para uma convivência saudável, que precisam ser obedecidas e respeitadas. É com os pais que ouve os primeiros ¨nãos¨ e aprende a obedecer, seja para impedir que se machuque ou por não poder satisfazer seus desejos mais imediatos.
Dentre os meios que favorecem e auxiliam a vida social da criança fora do lar, certamente a escola ou equivalente é a mais importante, por ser uma sociedade em miniatura.
Para a criança significa se aventurar num mundo completamente novo, longe dos pais e dos irmãos, tendo que se adaptar a novas regras, limites e horários, muitas vezes mais rígidos.
Se os pais escolheram uma instituição educativa dentro da comunidade em que vivem, provavelmente os valores morais e sociais serão semelhantes aos que eles adotam, facilitando o entrosamento infantil no novo grupo social.
A criança formará novas amizades, influenciando e sendo influenciada por elas, adquirirá maior autonomia e novos hábitos, aprenderá a assumir algumas responsabilidades por seus atos, de acordo com a fase em que se encontra. Por exemplo: se ainda usa fralda é bem capaz de deixar de usá-la porque observou seu amiguinho se utilizando normalmente do sanitário: ou deixar a mamadeira para se utilizar de copo e assim por diante. Provavelmente também falará mais cedo, aprenderá a compartilhar suas coisas..
Mas não imitará apenas comportamentos e atitudes positivos. Conflitos entre aquilo que os pais ensinaram e o que aprendeu com seus amiguinhos, podem surgir. Cabe aos pais orientar seus filhos do que é ou não conveniente encorajar e manter e diferenciar o certo do errado, já que é função parental.
No ambiente escolar a criança também terá contato com as diferenças culturais, sociais, econômicas, de raça, credo, opiniões e pontos de vista, possivelmente pela primeira vez, o que oferece oportunidade para o professor semear respeito, compreensão, tolerância e inclusão.
Não são todas as crianças que são aceitas pelo grupo, mas elas acabam elegendo um grupo menor e homogêneo para interagir com mais facilidade.
Apesar de o professor ser uma figura de autoridade, os pais não devem pensar que é da responsabilidade dele ou da instituição, a educação de seu filho. A educação familiar, como o próprio nome sugere, é função da família. Obviamente que o professor procura estabelecer ordem, disciplina, cobra obediência, evita que as crianças se machuquem, fortalece as regras morais e sociais conforme os eventos se sucedem no grupo, além de ministrar habilidades escolares.
As crianças iniciam a socialização fora do lar cada vez mais cedo. De qualquer forma, dependem exclusivamente de uma boa preparação feita pelos pais, para que não entrem em choque com a nova realidade e não se sintam rejeitadas e abandonadas pelas pessoas que mais ama e necessita.
Não importa o tempo de vida que tenha, os pais devem se utilizar de palavras convenientes à compreensão de seu filho para lhe explicar os motivos pelos quais está colocando-o na escola, creche, berçário ou outra instituição com finalidade semelhante.
Por certo que a criança que obteve uma educação familiar adequada, amorosa e firme, poderá ter uma adaptação social mais amistosa, interagindo com seus pares com muito respeito e companheirismo.

sábado, 1 de maio de 2010

Você sabe se o seu peso está dentro dos limites normais?

O objetivo da medida do peso durante a gravidez é identificar as gestantes com problemas nutricionais, ou seja, aquelas abaixo do peso ideal no início da gestação ou que estão ganhando muito pouco peso ou ainda, aquelas muito acima do peso ideal no início da gestação ou que estão ganhando peso acima do normal.



Resultados pré-natais ruins têm sido relacionados com peso materno insuficiente antes da gravidez, baixa estatura da mãe e aumento de peso insuficiente ou excessivo durante o transcorrer da gravidez.



A variação normal de peso durante uma gestação única oscila entre 6 - 16 kg ao final da gestação. O ideal seria ganhar entre 9 e 12 kg no total. Isso corresponde mais ou menos a um ganho de peso semanal de cerca de 400 g no 2º trimestre e 300 g no 3º trimestre. O aumento máximo de peso ocorre entre 12 e 24 semanas (ou seja, entre o 4º e o 6º mês).



Como medir o peso?

Na sua primeira consulta devem ser medidos o peso e a altura. Recomenda-se balanças com pesos (não digitais), pois podem ser calibradas regularmente.



A gestante deverá estar em pé, descalça e com roupas leves, com os calcanhares juntos o mais próximo possível da haste vertical da balança, erguida, com os ombros para trás e olhando para frente.



Há várias formas de você saber se o seu peso é adequado no início da gravidez e se o ganho de peso está normal.



1) Se você conhece o seu peso antes do início da gravidez é só acompanhar a curva pelo gráfico abaixo:







Para cada idade gestacional em semanas (a partir de 12 até 40 semanas) há um determinado valor correspondente de ganho de peso; e nesse mesmo gráfico você pode saber se o aumento de peso é adequado.



Se o seu aumento de peso ficar acima do máximo ou abaixo do mínimo você deverá submeter-se a uma orientação nutricional.











3) Há outras maneiras de se determinar o peso ideal durante a gestação. As contribuições para o aumento de peso são originadas do seu próprio corpo ( depósitos de gordura, aumento do volume de sangue, do útero e das mamas ) e da placenta, do líquido amniótico e do feto. Essas orientações, bem como, com quanto contribui cada um dos fatores de aumento de peso citados acima, é dada pelo Curso para Gestantes, oferecido pelo Clínica FGO.







Imagine que uma gestante "comilona" está com 16 semanas de gestação e nesse período já engordou 10 kg. O que está acontecendo com ela?

Resposta: se você olhar o gráfico de ganho de peso vai observar que no ponto 16 a curva máximo de peso cruza um valor aproximado de 5,5 kg e a curva mínimo de peso cruza um valor de 2 kg. O máximo que uma grávida normal deveria ter ganho até então deveria variar entre 2 e 5,5 kg. Portanto, essa gestante vai ficar muito "gordinha" se não passar por uma URGENTE orientação nutricional.



Imagine agora o contrário. Uma gestante que não gosta de se alimentar bem ou teve os vômitos excessivos da gravidez e chegou a 20 semanas de gestação tendo engordado apenas 1 kg. O que está acontecendo com ela?

Resposta: olhando o gráfico você vai perceber que no ponto 20 o ganho de peso teria que ser no mínimo cerca de 3,5 kg e no máximo 8 kg. A curva muito baixo cruza o valor de cerca de 2 kg. Se ela ganhou apenas 1 kg necessita orientação e tratamento nutricional URGENTE.



Imagine uma terceira situação. Uma grávida está com 36 semanas de gestação. Sua altura é 159 cm e ela está pesando agora 80 kg. Está gordinha? Está magrinha? Ou seu peso é adequado para a idade gestacional?

Resposta: se você consultar a tabela de pesos de acordo com a altura e a idade gestacional em semanas, vai observar que 159 cm cai na coluna 158/160 e na linha onde está o número 36, o mínimo para o peso é 60.4 e o máximo 71.2 kg. Portanto o peso dessa grávida deveria estar entre 60.4 e 71.2 kg. Se ela está com 80 kg = GORDINHA. Na verdade ela está com o peso de uma grávida de 36 semanas com 172 cm de altura, ou seja esse seria o peso ideal para uma grávida mais alta. "Tá muito gordinha mesmo, heim??!!"



Imagine uma quarta situação. Essa mesma grávida pesando na 36ª semana de gravidez 50 kg.

Resposta: "Tá muito magrinha!!!!!!". Nesses casos, em geral, há subnutrição, e o bebê corre grande risco de ter o seu crescimento retardado, pois é possível que essa gestante não tenha ganho peso durante a gestação. Melhor dizendo, é certo que ela não chegou a ganhar 5 kg. Na verdade detectar essa alteração só com 36 semanas já pode ser muito tarde para tomar as providências nutricionais adequadas para ela. Por isso é importante fazer o PRÉ-NATAL. O procedimento da medida do peso é de extrema importância ( saiba como é o pré-natal e quais são os tipos de acompanhamentos).



OBS: existem raros casos em que a gestante ganha menos de 5 kg e ainda assim tem um bebê saudável. Contudo, essa não é a regra e nem é o recomendado.